A Microsoft anunciou ontem três boas iniciativas para desenvolvedores de aplicações que precisam rodar na nuvem. Foram elas: Open Application Model, Rudr e Dapr.
Open Application Model (OAM) e Rudr
Open Application Model é uma especificação aberta, desenvolvida em conjunto com Alibaba, para projeto de softwares, que separa, de forma explícita, as atividades desenvolvimento de aplicações, operação de aplicações e operação da infraestrutura. Segundo OAM, cabe aos desenvolvedores criar componentes, descrever o que eles fazem e como precisam ser configurados; aos operadores da aplicação cabe a responsabilidade de realizar a configuração de acordo com as características do ambiente; por fim, cabe aos operadores da infraestrutura manter o ambiente saudável para manter as aplicações funcionando.
Rudr é uma implementação de referência da OAM, fornecida pela Microsoft, para Kubernetes.
Dapr
Dapr é um ambiente de execução que provê building blocks para o desenvolvimento de aplicações escaláveis, como as desenvolvidas com arquiteturas baseadas em microsserviços, que rodem na nuvem ou na borda, agnóstico de plataforma e linguagem de programação.
Os building blocks de Dapr podem ser usados conforme necessidade e vontade e operam em uma arquitetura sidecar com a aplicação. Ou seja, com alterações mínimas de código. Eles resolvem problemas comuns como chamadas entre serviços, gestão de estado, mensageria e distributed tracing.
Por que OAM, Rudr e Dapr são importantes?
Desenvolver aplicações distribuídas, como aquelas baseadas em arquiteturas com microsserviços, não é atividade trivial. Há uma série de práticas, padrões e técnicas que precisam ser abordadas de forma coerente para não onerar, principalmente, processos de desenvolvimento, operação e deploy.
Nesse contexto, tanto OAM (e Rudr), quanto Dapr, aceleram o progresso tecnológico indicando boas práticas e boas implementações.
Em posts futuros vamos mostrar aplicação dessas tecnologias.