A estratégia da organização não está na declaração da missão, visão ou na relação de valores. Nem mesmo em qualquer outra informação presente nas decisões tomadas nas reuniões de planejamento estratégico. [tweet] A estratégia organizacional está expressa nos critérios que as pessoas adotam no dia-a-dia para tomar decisões. A mudança estratégica implica na mudança desses critérios.[/tweet]
Uma novidade estratégica compete com a rotina e, no embate entre dinheiro velho e o dinheiro novo, o “sempre foi assim” tem vantagem. Por isso, apenas evidenciar que um caminho diferente tem mais potencial não é suficiente.
Uma ação estratégica invariavelmente muda a forma como a empresa funciona, senão, não é estratégica. [tweet]Em um navio, a mudança de direção acontece bem depois de girar o leme. O mesmo acontece nas organizações.[/tweet] Há sempre um intervalo de tempo entre o planejamento e a realização da estratégia. Esse intervalo de tempo é aquele necessário para que métricas e metas sejam ajustadas.
Os critérios que as pessoas adotam para tomar decisões tem relação direta com o formato, incluindo métricas e medidas, com que são avaliadas. Por isso, a execução da estratégia tem relação direta com a forma como definimos sucesso e fracasso no dia-a-dia. Em termos simples, não dá para esperar que as pessoas façam o novo avaliando-as do jeito antigo.
Embora metas objetivas não sejam, de forma alguma, suficientes para representar a estratégia, sem elas, as chances de atingir sucesso na execução são nulas. [tweet]A estratégia pode até ser subjetiva, mas precisa ser sustentada por ações objetivas.[/tweet]