[tweet]Ao reconhecer a validade da lei de Conway, relacionando estrutura organizacional e arquitetura de software, aceitamos que aqueles que decidem sobre o formato e estrutura dos times estarão, também, moldando o software produzido.[/tweet] Matthew Skelton e Manuel Pais ensinam que considerar essa constatação é fundamental. Ignorá-la é um erro estratégico.
If we have managers deciding on teams (what they’ll do, who will be on them, and how they will relate), and deciding which services will be built, by which teams, we implicitly have managers deciding on the system architecture.
Ruth Malan
Chega a ser irresponsável que se determine a distribuição, responsabilidades e escopos das equipes sem o envolvimento das lideranças técnicas. Afinal, reforçando, [tweet]a estrutura organizacional de uma empresa, e a arquitetura do software que ela produz, são dois lados de uma mesma moeda.[/tweet]
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Eric Schimidt, antigo CEO da Google, compartilhou em um de seus livros a predileção da empresa de que todos que trabalhem lá, independente da área, tenham competências comuns em engenheiros de software. Isso, a primeira vista, parece um exagero, mas, é curioso ponderar sobre os impactos negativos de uma área de recursos humanos, sem qualificação mínima em engenharia de software, nos processos de recrutamento, seleção, desenvolvimento e retenção de gente para atender as demandas da organização.
Em outro exemplo, quem trabalha no planejamento orçamentário, que uma vez definido é pouco flexível, define restrições e atributos de qualidade determinantes para as soluções que a empresa irá desenvolver.
É responsabilidade intransferível do CTO garantir que as lideranças técnicas tenham espaço e força suficiente para impactar as decisões estruturantes da organização.