Mudança nunca é fácil. Em uma organização, então, este tema costuma ser algo bem complicado.
A execução da estratégia implica na evolução/adequação da Arquitetura Corporativa em todos os seus domínios. Há resistências que precisam ser superadas, alianças que precisam ser estabelecidas, processos que precisam ser desenvolvidos e implantados, organograma atualizado, pessoas contratadas e treinadas, infraestrutura ajustada, aplicações desenvolvidas, responsabilidades distribuídas, fomatos e protocolos acordados, etc.
Toda mudança relacionada a evolução da arquitetura corporativa não ocorre rapidamente. Por isso, é fundamental ter uma visão clara de como as coisas são (AS-IS) e também onde se quer chegar (TO-BE). Em muitos cenários, dependendo do tamanho do desafio, é necessário estabelecer arquiteturas intermediárias possíveis (roadmap) que servem como estágios entre o AS-IS e o TO-BE.
É parte das atividades do Arquiteto Corporativo orquestrar os trabalhos de explicitação do AS-IS, do TO-BE e do Roadmap de evolução. Além disso, durante o processo de migração, também caberá ao arquiteto corporativo acomodar os inevitáveis ajustes de rota.
Durante todo o processo, o BSC serve como um bom indicativo de sucesso.
Em posts futuros vamos discutir sobre método e notação para Arquitetura Corporativa.
PS: A mesma ideia que indico aqui para Arquitetura Corporativa (AS-IS, TO-BE e Roadmap) cabe igualmente para Arquitetura de Software (aplicação + dados).