A migração de aplicações para a nuvem representa oportunidade real de redução de custos, elasticidade e agilidade sem precedentes. Além disso, autoriza a aceleração de medidas para a transformação digital.
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Embora vantajosa, a migração plena não é tarefa trivial. Por isso mesmo, segundo a Microsoft, é recomendável que ela seja executada em três grandes etapas.
A primeira etapa é a condução de um Assessment
. Nela, cataloga-se quais serão as aplicações impactadas, bem como suas dependências e ajustes necessários.
O assessment
também identifica quais são os processos de negócios que são afetados por cada aplicação catalogada. Isso habilita determinar que setores e papéis da empresa devem ser envolvidos, deixando evidente quais interações com clientes, fornecedores e parceiros vão precisar de cuidados.
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O final dessa primeira etapa é determinado pelo estabelecimento de um plano detalhado. Nele, fica explícito o que precisa ser feito para que cada aplicação continue cumprindo, após migração, seus requisitos funcionais e não funcionais.
A segunda etapa recomendada pela Microsoft a migração propriamente dita de cada aplicação. Em termos práticos, esta etapa compreende a execução do plano construído durante o assessment
.
Partindo do setup das subscriptions no Azure – garantindo, desde o início, que as práticas e políticas estabelecidas para segurança, conectividade e governança sejam respeitadas – cada ação planejada precisa ser executada conforme o que foi especificado, fazendo, obviamente, os ajustes que se mostrarem necessários.
A etapa de migração é, sem dúvidas, a mais delicada. Para que ela aconteça bem, é necessário manter os interessados informados e atuantes. Além disso, é fundamental manter cuidados para que, principalmente, não existam impactos para os clientes e parceiros.
A terceira e última etapa é aplicar otimizações. A ideia é reduzir os custos, aproveitar ofertas e reinvestir o que foi economizado para potencializar os negócios.
Seguramente, vão existir diversas oportunidades para reduzir gastos, gerando economias. Muitas das aplicações migradas podem, potencialmente, ser rearquitetadas ou otimizadas para aproveitar melhor os recursos da nuvem e, seguramente, irão existir mais dados disponíveis sobre padrões de utilização de forma a estabelecer planos de provisionamento mais ajustados.
Uma vez na nuvem, fica mais fácil aproveitar componentes nativos prontos – como recursos para inteligência artificial, processamento de grandes cargas de dados e segurança – para deixar as aplicações mais poderosas
O tempo necessário para o cumprimento das três etapas depende, obviamente, do contexto. São variáveis importantes o número de aplicações que precisam ser migradas, a criticidade de cada aplicação e, obviamente, a quantidade de ajustes necessários para que a migração plena seja possível.
Mesmo não sendo trivial, a migração plena de aplicações para a nuvem é possível. Em muitos cenários, é fundamento para a transformação digital. Seguir a “cartilha” da Microsoft torna todo o processo mais acessível e menos arriscado.