As melhorias do Azure DevOps em comparação ao TFS e ao VSTS são incontestáveis. Esta evolução não aconteceu apenas pelas novas features ou pela nova interface, mas, principalmente, pelos avanços no ecossistema de desenvolvimento da Microsoft e no posicionamento da companhia.
Any language, any platform, any cloud – Jamie Cool
Se, no passado, as soluções de ALM da empresa dividiam opiniões, agora há uma oferta consistente para atender todos os públicos. Se antes, tudo era centrado nas tecnologias Microsoft, agora a orientação é outra. Há suporte para todas as nuvens, incluindo a AWS. O gerenciamento de todo ciclo de desenvolvimento é natural para aplicações Java, Python, Go, Ruby, Node.js, etc.
Há “expressões de bom senso” em toda a solução. A adoção do Git, por exemplo, substituindo a solução proprietária da Microsoft para controle de versão, está definitivamente madura. Além disso, agora há também integração fácil com o Github.
Mais do que flexível, o Azure DevOps é simples de entender e usar! Quase tudo, incluindo customizações não triviais, se resolve com poucos cliques em uma interface intuitiva e harmoniosa – muito longe da confusão das soluções anteriores que, as vezes, levavam a edição de arquivos XML e a instalação de plugins exóticos.
Muitas das evoluções percebidas no Azure Devops são, também, reflexo do amadurecimento do ecossistema .NET. Por exemplo, boa parte das dificuldades na construção de pipelines de CI/CD não eram devidas somente a usabilidade ruim do TFS, mas ao acoplamento do .NET com IIS, MSBuild e Visual Studio.
Importante observar que a Microsoft permanece sensível as demandas dos ambientes corporativos, que desejam agilidade, mas precisam atender normas de compliance. A gestão de requisitos e de times, por exemplo, continua com ponto forte e consideravelmente mais fácil.
[tweet]O Azure DevOps explicita e reforça o compromisso da Microsoft em abraçar o que existe de melhor, inclusive na concorrência e no open-source, para entregar ao mercado corporativo o que ele necessita.[/tweet]