Nos últimos anos, essa pergunta deixou de ser apenas provocativa e passou a ser essencial para qualquer empresa que deseja escalar, inovar — e, eu diria, até mesmo sobreviver.
A boa notícia?
Esse cenário está mudando.
Muitas empresas começaram a enxergar o valor da tecnologia além do core. A pandemia, por exemplo, escancarou a importância da infraestrutura digital, dos acessos remotos, da automação e da integração entre canais.
A má notícia?
A TI ainda é subvalorizada em muitos ambientes.
É comum que os investimentos se concentrem apenas no produto ou na operação fim, enquanto áreas como gestão, finanças, processos, compras e vendas recebem menos atenção.
O resultado?
Muitas oportunidades desperdiçadas.
Margens comprometidas.
Uma TI ainda vista como custo.
Mas hoje, nenhuma área da empresa entrega resultado sem tecnologia por trás.
Uma abordagem que temos usado com nossos clientes de consultoria na eximia.co é mostrar o valor da tecnologia através da Arquitetura Corporativa — que se transforma no instrumento capaz de tirar a TI do papel de tarefeira e colocá-la no centro da estratégia, conectando operação e crescimento através de quatro grandes dimensões:
Design de Negócio: processos, papéis e capacidades essenciais.
Dados: qualidade, governança e acesso à informação.
Aplicações: sistemas que operacionalizam o modelo de negócio.
Infraestrutura e Tecnologia: base segura, escalável e integrada.
Quando essas camadas são analisadas, conectadas e planejadas com base na estratégia, você enxerga onde estão as restrições — e, principalmente, onde estão as oportunidades de ganho real.
Já vimos isso acontecer na prática. Empresas que anteciparam esse movimento transformaram seus pontos fracos em diferenciais competitivos. Enquanto os concorrentes travavam, elas aceleravam.
A lição é simples:
TI não é o final da cadeia.
TI é parte do plano.
TI é estrutura para a estratégia.