Nem sempre quem está na operação de TI percebe — mas existe uma diferença enorme entre trabalhar muito e entregar valor percebido pelo negócio.
E não estou falando aqui de seguir o plano estratégico formal ou de ter metas estabelecidas e desdobradas.
Na prática, em muitos contextos que acompanho, isso nem está bem definido.
Ainda assim, os esforços técnicos devem contribuir para as ambições da empresa: crescer, escalar, reduzir riscos, melhorar a experiência do cliente.
A questão é: como tornamos isso visível?
Na eximia.co, seguimos um entendimento – há tempos defendido pelo Elemar Júnior – que não há mais negócio relevante que não seja sustentado por tecnologia.
Então, o que o time técnico entrega precisa conversar com o que o negócio quer alcançar.
Quando esse elo não existe — ou quando ninguém consegue explicá-lo — o esforço corre o risco de ser percebido apenas como custo.
Métricas e OKRs ajudam, claro. Mas antes deve vir a consciência:
“O que estou entregando aqui contribui com o quê, exatamente?”
A partir daí, conseguimos criar vínculo: entre épicos e objetivos, entre ações e ganhos, entre entregas e transformação.
E sim, conseguimos mostrar valor.
Não porque o trabalho mudou. Mas porque a percepção mudou.
Às vezes, o que falta não é esforço.
É clareza sobre o impacto.
Esforço só se transforma em valor quando encontra um propósito claro — e alguém que consiga mostrá-lo.