Nem toda automação entrega valor.
Aliás, em muitos casos, ela apenas torna o caos mais eficiente.
Em nossa jornada, já vimos isso mais de uma vez: empresas com boa intenção contratando projetos de automação para ganhar agilidade, eficiência, para reduzir custos, mas que acabam aumentando a complexidade.
Na prática, entendo que sem um diagnóstico real do processo, sem alinhar expectativas e sem considerar as limitações estruturais do sistema atual, o que deveria ser uma solução facilmente se torna mais um problema.
A promessa era de mais eficiência. Mas o que se vê é um cenário onde o retrabalho aumenta, a complexidade cresce, e a equipe — ao invés de ser liberada para tarefas mais estratégicas — precisa ser mantida ou até ampliada para sustentar a “automação”.
E isso não acontece por falta de tecnologia. A questão está em como se enxerga o problema. Antes de iniciar um processo de destes, reflita:
– Automatizar um processo ruim só faz ele errar mais rápido.
– Integrar sistemas sem entender suas restrições só empilha falhas.
– Fornecedores que não leem o contexto estratégico acabam entregando soluções que não se sustentam no dia a dia.
Importante entendermos algumas premissas. Automação que dá certo começa antes da ferramenta. Inicia com leitura de negócio, clareza de objetivos, priorização e uma arquitetura que sustente as escolhas.
É disso que falamos na eximia.co, quando trazemos a TI como habilitadora da estratégia — e não como executora de demandas apressadas.