Em sistemas corporativos, software de boa qualidade é um “processo automatizado”.
[tweet]Nem mesmo o software mais bem implementado consegue superar um processo ruim.[/tweet] Por isso, entendemos que toda estratégia tecnológica deve começar pela explicitação criteriosa dos processos de negócio que serão suportados.
Em nossos clientes, encontramos três categorias distintas de atividades:
- que geram valor percebido pelo cliente;
- que criam o contexto para que as atividades que geram valor sejam executadas (value enablers);
- que não geram valor para o cliente, direta ou indiretamente.
Importante salientar que uma atividade gera valor para o cliente se, e somente se, ele estiver disposto a pagar por ela. A gestão eficiente da rotina garante que apenas as atividades que habilitam ou geram valor sejam executadas.
Ao projetar software para a organização, as atividades geradoras de valor são as que devem ser tratadas com mais atenção. Afinal, são elas que garantem a receita e que, invariavelmente, materializam a vantagem competitiva.
[tweet]O software que autoriza a execução das atividades associadas ao core business faz parte deste core business.[/tweet]
Para as atividades que apenas habilitam a geração de valor de forma indireta, quase sempre é melhor “adquirir” software de mercado do que desenvolver “dentro de casa”.
[tweet]As atividades que não geram valor não deveriam ser executadas, logo, não deveriam ser suportadas por nenhum tipo de software.[/tweet]
Infelizmente, o dia a dia faz com que a “geração de valor” rotineiramente seja ignorada como critério de priorização e decisão. É essa mesma rotina a prerrogativa, em qualquer cenário, de tirar de evidência aquilo que é mais importante.
Parte do sucesso de um processo de transformação digital pode ser atribuído a capacidade de diferenciar o que faz e, principalmente, o que não faz diferença. Recursos, tanto tempo quanto dinheiro, sempre serão mais escassos do que ideias aparentemente boas.