Ao longo dos anos, escritórios abertos, sem paredes nem divisórias, se tornaram comuns, principalmente em empresas de tecnologia. De forma similar, ferramentas de comunicação onde todo mundo “enxerga” todo mundo se tornaram mais regra do que exceção. Entretanto, diferente do que o senso comum possa apontar, essas características podem não ser uma coisa boa.
[tweet]Ambientes abertos e a escassez de filtros em ferramentas on-line, facilitam padrões de interações onde parece que todo mundo precisa comunicar todos, o tempo todo, sobre tudo. Isso, obviamente, não é o certo![/tweet]
Considerando, mais uma vez, a lei de Conway, ambientes em que todo mundo precisa ver todas as mensagens nos chats, ou ainda, participar de todas as reuniões para aprovar decisões, tem um sério problema de design.
Segundo Conway, esse padrão de comunicação – excessivamente aberto, abrangente e absolutamente carente de filtros – em times que desenvolvem sistemas, conduz a soluções monolíticas, pouco coesas e altamente acopladas.
Qualquer empresa que projeta um sistema, inevitavelmente, produz um projeto cuja a estrutura é uma cópia da estrutura de comunicação da organização.
Mel Conway
[tweet]Tudo em excesso é ruim! Inclusive, comunicação.[/tweet]
Para empresas que desenvolvem software, é recomendável monitorar e controlar comunicação para que ela aconteça de forma ótima, localizada, replicando, nas estruturas de times e comunicação, a estrutura do software que está sendo desenvolvido.
[tweet]Em comunicação, tudo que não gera sinal é ruido. A comunicação eficiente maximiza o sinal e reduz o ruído.[/tweet]