Em nossas consultorias temos observado, exceto em cenários corruptos, que a remuneração de profissionais é resultante da composição de três fatores:
- Risco de não ter
- Raridade
- Produtividade
Risco de não ter
Em diversos negócios, existem papéis cujo principal pressuposto é mitigar riscos. Parte da remuneração das pessoas que executam esses papéis é uma amostra da “segurança” que elas proporcionam. De maneira superficial, são como seguros residenciais e automotivos que pagamos mas não queremos usar.
Ouvimos relatos recorrentes de empresas européias, por exemplo, que costumam manter, por exemplo, profissionais com mais tempo de casa porque, em muitos casos, eles são registros vivos de projetos do passado. Se eles se forem, parte da memória da empresa vai junto.
Há também profissionais que só são acionados para atender situações críticas. Por exemplo, quando há um problema incomum na infraestrutura, uma brecha explorada de segurança, uma ameaça potencial de um concorrente.
Raridade
Lei de mercado se aplica, obviamente, a remuneração.