Antifragile, de Nassin Nicholas Taleb, que conta com ótima tradução para o Português, já pode ser considerado um clássico.
No livro, Taleb, com o tom ácido e provocativo que lhe é peculiar, propõe uma nova categoria de coisas. Em oposição a fragilidade, Nassin indica a antifragilidade para coisas e sistemas que, sob alguma forma de stress, no lugar de quebrar facilmente, crescem e se fortalecem. Confrontada com a “resiliência”, que invadiu o vocabulário corporativo nas últimas duas décadas, a antifragilidade aponta que apenas resistir as pressões do dia a dia é insuficiente.
No livro, o autor exemplifica a antifragilidade em diversos contextos, incluindo, mas não restrito, a ecnomia, política, sociologia e biologia.
O livro é repleto de provocações indiretas e algumas bem diretas a outros pensadores e a academia. Isso torna a leitura das mais de 650 páginas bem agradável e fluída!
Nassin é culpado pela criação de expressões, como “Antifrágil” e “Skin in the game”, que vem inundando discussões. Infelizmente, muitas vezes, com significados diversos àqueles concebidos por ele.
Difícil não ser impactado pelo pensamento de Taleb.