Uma justificativa recorrente adoção de arquiteturas baseadas em microsserviços é o ganho de autonomia para os times. A ideia está bastante alinhada com a lei de Conway que indica que, de muitas formas, a organização dos componentes de um sistema impacta na estrutura da organização e vice-versa.
Não há dúvidas quanto aos benefícios de criar times menores mais autônomos. Neles, as pessoas trabalham formando laço mais estreitos e, geralmente conseguem fazer isso sem criar muita burocracia. Essa, aliás, é característica comum de organizações com culturas generativas.
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Manter pequenos grupos organizacionais, permitindo que eles construam laços estreitos e trabalhem efetivamente em conjunto, sem gerar muita burocracia, ajudou muitas organizações a crescer e escalar com mais eficiência do que alguns de seus pares. A Gore obteve grande sucesso ao garantir que nenhuma de suas unidades de negócios chegue a mais de 150, para garantir que todos se conheçam. Para que essas unidades de negócios menores funcionem, elas precisam ter poder e responsabilidade para trabalhar como unidades autônomas